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29 de dezembro de 2020

ANO 2 d.v.

 

Os cristãos (todos os que se consideram seguidores de Cristo) que me perdoem, mas entendo que o ano de 2021, que aí vem, devia passar a ser designado "Ano 2 d.v.".

28 de dezembro de 2020

PASSOU O NATAL

 

O Natal já passou.

Por cá, assim vamos: UNS expondo-se ou porque trabalham ou porque infringem as regras impostas, com risco de se contagiarem e, depois, contagiarem; OUTROS tentando sobreviver ao risco do contágio, porque ninguém sabe onde S.Exa, o vírus, possa estar, adiando, adiando fazer, adiando viver, quase não saindo do abrigo doméstico.

Resta(m) a(s) vacina(s) da esperança.  


22 de novembro de 2020

O VÍRUS VAI DESAPARECER. BYE, VÍRUS!

 

O vírus, assustado com a luzes de Natal, vai volatilizar-se, desaparecer. Vai "sumir", como agora, brasileiramente falando, se diz.

Então, os governos passarão a gostar das empresas, da cultura (performativa), do desporto (o desporto das multidões a assistir), dos restaurantes, do comércio em geral. Os governos passarão a gostar de (quase) toda a gente,  que poderá voltar a passear nas ruas, jardins e parques e a confraternizar pelas noites e madrugadas.

15 de setembro de 2020

COVIDismo

 Nós por cá continuamos, procurando passar entre os pingos DA chuva (cada vez mais intensa). 

20 de agosto de 2020

HABEMUS VACINA ?


Ao que parece, sim.
Falta apenas um "quid".
Porque, quanto se sabe, há tomada firme de encomenda (e pagamento antecipado?), sujeita à condição de se confirmar um "pormenor". Há que ter esperança.
Vamos ver.

16 de agosto de 2020

NO FIM DO VERÃO VOCÊS VERÃO



O que neste momento mais desejo é que, passado este tempo quente, concluir que me enganei, que não tinha razão nestas previsões que ando a congeminar.
Basta olhar em volta e ver os comportamentos das pessoas no trato consigo mesmas, com os seus familiares, com os que lhes estão fisicamente próximos - em restaurantes, esplanadas, em ambiente balnear e em outros espaços de lazer ou de utilização pública.
As atitudes e os comportamentos são quase exactamente os mesmos que se podiam observar no ano passado ou em outros anos. Parece que não estamos numa situação de pandemia.

A acrescentar a tudo isto há quem insista que o Governo está a coarctar as liberdades dos cidadãos, proibindo ou condicionando manifestações artísticas, políticas, futebóis e outras, limitando a liberdade de reunião ou de expressão. Ao que parece, não estamos a viver circunstâncias extraordinárias, a viver uma situação de pandemia...

A máscara está a ser usada somente onde é estritamente obrigatória e, logo que é abandonado o espaço ou a circunstância de obrigatoriedade, é imediatamente retirada. Mesmo quando está a ser usada, o  nariz (que absorve e expele quase tanto ar como a boca) é, muitas vezes, deixado a espreitar para fora da máscara para que o "coitado" possa respirar ou poder assumir-se em comportamento irreverente. Ao saírem de ambiente fechado (onde o uso da máscara é obrigatório), vemos os mais "meticulosos", ao interromperem o uso, dobrarem-na em quadradinhos cada vez mais pequenos e, depois, colocarem-na num bolso. Claro que não foi possível verificar se a parte exterior da mesma continha já uns quantos dos tais vírus... Outros, mantendo-a presa nas orelhas, deslocam-na para a altura do queixo, para o meio da testa, para o alto da cabeça, para detrás do pescoço, etc.. Logo que volte a ser de uso obrigatório, retoma a posição facial (tapando ou não o nariz).

Usa-se e abusa-se dessa forma de cumprimento "moderno" - cotovelo contra cotovelo - acompanhado de um ar irónico ou brincalhão. Mas, pouco depois, num acesso de grande amizade, vem um grande abraço ou... dois beijinhos, caso estejam envolvidas mulheres.

Luvas? Por vezes. Mas, melhor que usar luvas, talvez seja lavar as mãos com frequência.

É notória a displicência nos comportamentos, procurando mostrar "que não se tem medo", como se não houvesse um perigo real a recear.
Muitas pessoas ainda não "realizaram" (como agora "anglofonicamente" se diz) que o risco de contágio pode estar presente em qualquer momento e em qualquer lugar, embora se tenha que continuar a viver.

E há mesmo quem afirme que estamos a viver já a época "post-COVID", desconhecendo aquilo que todos os dia acontece e é noticiado.

Espero, SINCERAMENTE, estar enganado. Mas, no fim do Verão, veremos. 

19 de julho de 2020

MÁSCARA III


Modalidades de uso de máscara quando em espera:

- Máscara na mão
- Máscara no bolso
- Máscara como colar
- Máscara como penso de papeira
- Máscara como tapa-testa
- Máscara como "bandolette"
- Máscara como arrecada de uma orelha
- Máscara como pulseira

QUESTÃO: Qual das modalidades é mais segura se a máscara já estiver infectada?

18 de julho de 2020

MÁSCARA II


Mesmo com a máscara colocada se pode ver o medo nos olhos.

MÁSCARA I


A máscara do medo e a máscara da vergonha

- Ele não usa máscara porque tem medo que pensem que tem medo.
- Ela não usa máscara porque, quando a olham, fica com vergonha.

22 de junho de 2020

VÍRUS E COMPORTAMENTOS



É certo que há cem anos, em tempos de pneumónica, a situação geral de miséria era muito grande e não havia meios sanitários, médicos, medicamentosos e hospitalares para combate à pandemia. Tudo isso explica a desgraça que aconteceu.
Mas, agora, neste nosso tempo, com a COVID 19, embora as condições não sejam as melhores em todos os ambientes humanos e não haja medicação assertiva, temos meios muito mais desenvolvidos. MAS, convém não esquecer que, no nosso tempo, o risco de contágio aumentou substancialmente devido à mobilidade actualmente existente: meios privados e públicos colocados à disposição das pessoas que lhes possibilitam rápidas deslocações para outros espaços, com posterior regresso ao seu meio habitual, levando e trazendo o vírus que se pretende eliminar ou, por enquanto, controlar.

ASSIM,
mais que, por vezes, adocicar a brutal realidade que estamos vivendo, para salvaguardar a imagem externa do país por razões de ordem económica, que transmite, internamente, para o cidadão comum uma melhoria da situação viral, importa é divulgar uma imagem real, a realidade CRUA e tudo aquilo que mais poderá acontecer, para que esses mesmos cidadãos tomem consciência (se assustem, até) para que se comportem de uma forma cuidadosa, responsável, consciente e contida. Assim será EVITADO O CONTÁGIO e a PROPAGAÇÃO DO VÍRUS que poderá atingir proporções impossíveis de controlar, pois os meios hospitalares e o pessoal de saúde não são ilimitados.

Ao que parece, causar MEDO (mostrar imagens da realidade existente - fotos e vídeos - porque as pessoas não lêem) será a única via para convencer quem já mostrou não ter a mais pequena porção de bom senso.

3 de maio de 2020

VÍrus VII


CON...FINAMENTO SEM...FIM??

VÍRUS VI


Já não há sorrisos: só máscaras.

VÍRUS V


Tirem-me deste filme. Não gosto do argumento.

VÍRUS IV


Na minha opinião este vírus é inconstitucional.

VÍRUS III


- E a econo...mia?
- Mia e bem!

VIRUS II


No monitor do meu computador encontro ofertas de variados anti-vírus a preço módico.
Os computadores são mais felizes que os homens.

VÍRUS I


Viru-os ou confino-os?

2 de maio de 2020

Ave, vírus!


Um grupo de "idosos", seguindo os vários "conselheiros humanitários", entregando-se ao vírus na arena da vida:

- Ave, vírus! Morituri te salutant!

13 de fevereiro de 2020

FAKE



- O que disseram que a D. Associação disse que lhe tinham dito foi que o que ela tinha ouvido a D. Corporação dizer que nunca tinha dito o que disseram que tinha dito pois nunca dissera tal coisa. E mais: nada disso que foi dito é estranho. Estranho foi que quando a D. Associação disse que lhe tinham dito que a cara não era, afinal, a cara dela, mas sim a da D. Corporação. Ora, como é que a D. Associação pode ter dito que lhe tinham dito que tinham ouvido a D. Corporação dizer que nunca tinha dito que lhe disseram que nunca tinha dito o que dissera, se quem falava era a cara da D. Corporação.

- E depois? Que disse mais?

- Depois de quê?

- Depois...

- Depois, nada. Ninguém disse nada porque o que disseram foi que tudo isso nunca tinha sido dito.

- Então é deep deep fake?

- O quê?! Tu é que disseste que foi a D. Corporação que disse que foi a D. Associação que tinha dito.

- Não pá! O que eu digo é que tudo isso são futebóis.

- Fake boys?

- Ou isso.

6 de janeiro de 2020

ROMANCE HISTÓRICO



Depois de conhecermos um pouco sobre uma personagem ou sobre um qualquer acontecimento histórico, é mais fácil escrever uma "biografia romanceada" ou um "romance histórico" sobre essa pessoa ou sobre esse acontecimento do que escrever, pura e simplesmente, um romance de ficção.

E há riscos:
Tanto a biografia romanceada como o romance histórico poderão induzir os menos conhecedores ou menos informados sobre a personagem ou o acontecimento em erros de apreciação e a fazerem juízos de valor sobre pessoas, factos e circunstâncias ficcionados.