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20 de agosto de 2020

HABEMUS VACINA ?


Ao que parece, sim.
Falta apenas um "quid".
Porque, quanto se sabe, há tomada firme de encomenda (e pagamento antecipado?), sujeita à condição de se confirmar um "pormenor". Há que ter esperança.
Vamos ver.

16 de agosto de 2020

NO FIM DO VERÃO VOCÊS VERÃO



O que neste momento mais desejo é que, passado este tempo quente, concluir que me enganei, que não tinha razão nestas previsões que ando a congeminar.
Basta olhar em volta e ver os comportamentos das pessoas no trato consigo mesmas, com os seus familiares, com os que lhes estão fisicamente próximos - em restaurantes, esplanadas, em ambiente balnear e em outros espaços de lazer ou de utilização pública.
As atitudes e os comportamentos são quase exactamente os mesmos que se podiam observar no ano passado ou em outros anos. Parece que não estamos numa situação de pandemia.

A acrescentar a tudo isto há quem insista que o Governo está a coarctar as liberdades dos cidadãos, proibindo ou condicionando manifestações artísticas, políticas, futebóis e outras, limitando a liberdade de reunião ou de expressão. Ao que parece, não estamos a viver circunstâncias extraordinárias, a viver uma situação de pandemia...

A máscara está a ser usada somente onde é estritamente obrigatória e, logo que é abandonado o espaço ou a circunstância de obrigatoriedade, é imediatamente retirada. Mesmo quando está a ser usada, o  nariz (que absorve e expele quase tanto ar como a boca) é, muitas vezes, deixado a espreitar para fora da máscara para que o "coitado" possa respirar ou poder assumir-se em comportamento irreverente. Ao saírem de ambiente fechado (onde o uso da máscara é obrigatório), vemos os mais "meticulosos", ao interromperem o uso, dobrarem-na em quadradinhos cada vez mais pequenos e, depois, colocarem-na num bolso. Claro que não foi possível verificar se a parte exterior da mesma continha já uns quantos dos tais vírus... Outros, mantendo-a presa nas orelhas, deslocam-na para a altura do queixo, para o meio da testa, para o alto da cabeça, para detrás do pescoço, etc.. Logo que volte a ser de uso obrigatório, retoma a posição facial (tapando ou não o nariz).

Usa-se e abusa-se dessa forma de cumprimento "moderno" - cotovelo contra cotovelo - acompanhado de um ar irónico ou brincalhão. Mas, pouco depois, num acesso de grande amizade, vem um grande abraço ou... dois beijinhos, caso estejam envolvidas mulheres.

Luvas? Por vezes. Mas, melhor que usar luvas, talvez seja lavar as mãos com frequência.

É notória a displicência nos comportamentos, procurando mostrar "que não se tem medo", como se não houvesse um perigo real a recear.
Muitas pessoas ainda não "realizaram" (como agora "anglofonicamente" se diz) que o risco de contágio pode estar presente em qualquer momento e em qualquer lugar, embora se tenha que continuar a viver.

E há mesmo quem afirme que estamos a viver já a época "post-COVID", desconhecendo aquilo que todos os dia acontece e é noticiado.

Espero, SINCERAMENTE, estar enganado. Mas, no fim do Verão, veremos.