Convirá lembrar que, quando o Governo se refere a FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, se deve entender a referência como respeitando a todos aqueles que desempenhem funções ao serviço da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ou seja:
a) NÃO SÓ
- os tradicionais funcionários públicos (que estão em vias de extinção, por não haver mais admissões com esse estatuto e carreiras);
b) MAS TAMBÉM
- os servidores do Estado com contrato individual a TERMO CERTO, que é a habitual contratação directa pelo Estado e que, atingindo o TERMO (ou seja a data certa do fim do contrato) vão directamente aumentar a percentagem do desemprego;
c) E AINDA
- os contratados através de "contratos de prestação de serviços" (os tais a "recibos verdes);
d) NÃO ESQUECENDO
os sub-contratados pelo Governo às empresas de "manpower", as tais que pagam verbas irrisórias por hora de trabalho a profissionais a quem é exigida elevada formação profissional e elevada responsabilidade (civil e criminal).
CONCLUSÃO
A repetida afirmação de membros do Governo (e arredores) sobre haver mais estabilidade no SECTOR PÚBLICO QUE NO SECTOR PRIVADO destina-se a ser ENGOLIDA por:
- Burros ou
- Distraídos ou
- Mal intencionados.