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12 de setembro de 2010

MAUS ENCONTROS

Tem dias em que uma pessoa não pode sair de casa.
Logo à porta tropeçou numa pedra da calçada, ali deixada solta e ficou aos saltos, ao pé coxinho, agarrado ao pé, que andava a curar uma unha encravada.
Ainda a coxear, ia pelo passeio, cosido com a parede e tropeçou naquele vizinho, um unhas-de-fome, que não sente as dificuldades alheias e, mal vê um pobre-de-pedir, que lhe dá os bons-dias, fica casmurro, não responde e deita logo as unhas de fora.
Regressou a casa mal disposto, sem tomar o café na pastelaria. Pôs-se a fazer contas à vida, na ponta da unha, que tempo é dinheiro. Não foi difícil chegar à conclusão que tinha que cortar as unhas rentes. Aí verificou o sabugo. Com a pele, pareciam unha com carne e, pelo sim, pelo não, meteu os dedos dentro de àgua oxigenada. Evitou um panarício por uma unha negra.   L I V R A !!! 

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