Tenho saudades da infância, da tenra idade, das recordações ténues, esfumadas do grande mundo que estava próximo - os rostos, os gatos, a casa, a rua (que era ENORME...), a igreja, a praça.
Tudo era simples, singelo, mas GRANDE. Era o TUDO, um tudo ABSOLUTO.
O resto era o LONGE, muito distante, muito confuso, mas... para ser descoberto. Pouco a pouco. Sem pressa. Havia (então) muito tempo.
Agora tudo é pequeno. Pouco o desconhecido. Ou parece.
Além disso, nesse tempo ainda não tinha morrido ninguém.
E não havia crises.
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