Pesquisar neste blogue

29 de julho de 2011

CHUVA E NOITE

No espaço citadino abunda solidão
o bicho do cio rói o sexo dos humanos
no espaço do sábado previsível.

Dói esta chuva que cai.

As luzes rompem os pingos da chuva
há metafísicas pelo espaço
a noite arranha ao dobrar de cada esquina.

Dói esta noite que cai.

A noite cai na chuva que ilumina
a sombra dos cabelos o quente do regaço
a água não é água, é sumo de uva
no calor da intimidade apetecida.

A chuva já não dói
e a noite vai.

Sem comentários:

Enviar um comentário