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23 de outubro de 2011

DEIXEM O MERCADO FUNCIONAR

Será que tem consciência de quantas chaves, combinações, segredos, códigos, etc…, usa no seu dia-a-dia e dos quais vive totalmente dependente?
Por que necessita de todas essas chaves e defesas? Porque tem medo. Sim, medo, cautela, receio, terror até. Que outras pessoas ou organizações possam invadir os seus bens, o seu espaço. E, então, bloqueia os acessos. Podem ser valores vários que quer proteger, incluido conhecimentos que não quer ver expostos ou ao alcance de outros. Principalmente matéria de carácter comercial ou industrial.

O seu concorrente, próximo o afastado, usa, também, códigos segredos, chaves, combinações, talvez mais eficazes que aqueles que você tem. Pelas mesmas razões – para se defender dos concorrentes. Você incluído. E o outro, o outro, o outro do outro e os outros dos outros também.
Claro que há quem queira entrar nos espaços e conhecimentos que você vem protegendo para, pura e simplesmente, se divertirem com as suas tentativas de defesa, provocando ou não danos. Para estes, como é óbvio, também lhe são necessárias essas mesmas defesas.

Há, também, aqueles cuja actividade é, como especialistas nessa arte de impedir, afastar, defender, bloquear, ocultar, barrar, criarem novas chaves para que você e outros as comprem, continuando, assim, a melhorar os meios de impedir o acesso a outros. Mas que, lhe permitam, também, quebrar as chaves e segredos de outros que consigo concorrem…
Esses especialistas também concorrem entre si procurando meios para destruírem as estruturas de defesa criadas pelos seus próprios concorrentes, com o objectivo de destruírem organizações que podem ter levado muitos, muitos anos a montar.

MAS,
Não falando de chaves e segredos, alguns intervenientes nos mercados procuram usar uma “criatividade” contínua e uma “agressividade” constante, sem princípios, lutando por quotas de vendas que sonham vir a atingir os cem por cento, empurrando todos os seus concorrentes para fora do seu campo de actividade comum – para fora do seu mercado. Tudo em nome da livre concorrência.
Qualquer intervenção do Estado, com boas intenções, no sentido de corrigir excessos ou, até, de perseguir matéria criminal, não é (na opinião deles) boa… para o (deus) Mercado.

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