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17 de outubro de 2011

A ENTREVISTA

Da entrevista de hoje, concedida por S. Exª. o Ministro das Finanças à RTP1 (ou, mais propriamente, ao entrevistador At.,Vener. e Obrigado), resultou que:

1 - Aprendemos com o Sr. Ministro que se deve começar por responder às perguntas formuladas fazendo juizos de valor sobre as mesmas, enaltecendo, nomeadamente, a pertinência e a importância das mesmas;

2 - Quando não nos convem responder à pergunta formulada, começar a resposta por: "O que me quiz perguntar foi que..." e passar a uma matéria menos incómoda (porque sabemos, desde o início, que o entrevistador não irá repeti-la);

3 - Convem usar uma postura e linguagem jesuítica;

4 - Ficámos a saber que estamos a trabalhar "para troika ver", tal como, em oitocentos, era "para inglês ver";

5 - Trabalhando, como S. Exª. o Ministro explicou, entraremos num "ciclo virtuoso" (inicialmente pareceu dizer "ciclo vicioso").


NO ENTANTO,
Houve uma nota positiva (ou quase) - foi a presença em estúdio da "mosca" representante dos contribuintes.
Mas a frustração foi grande - depois de tantas, tantas investidas, a "mosca" nossa representante não conseguiu picar o pescoço de S. Ex.ª.
Talvez que as luzes e as câmaras (a que não estava habituada) a tivessem perturbado. Mas que tentou...tentou!

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